07 março, 2007

Itinerâncias (3)

Que S. PEDRO nos valha!

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Saibam todos que o S. Pedro (em Portel) sempre foi meu lugar de paranças nas deambulações alentejanas. Desde os anos de 80, quando eu, quase semanalmente, alentejanava reportagens de Reformas Agrárias, de “leis barretos”, de “reservas”. Ou, mais recente, quando ainda a barragem estava em construção e eu apontava ao Monte Novo do Carvalhal, mais longe, quase à beira da Orada. Ou quando a Feira do Montado me chama. Porque no S. Pedro se come bem, muitíssimo bem: voltou agora a ficar comprovado. Na época, não falho a sopa de beldroegas. É garantido.

PASSEIO DE JORNALISTAS em Portel - Restaurante S. PedroPois no S. Pedro houve agora mesa farta para os convidados que o Rui Dias José fez aportar às delícias de Portel. Banquetagem do melhor: ovos mexidos com espargos ou com cogumelos, açordas e calduchos, torresmos (não, não, nada dessas gordurancas e cartilagens prensadas – torresmos do rissol, torresmos verdadeiros como por estas bandas se faz, virtualhas que sobram ao derreter da banha). Ali se elencaram excelências da gastronomia deste rincão e se desafiaram memoriais.

Juro-vos que no bojo avondo do meu bucho estão as estradas de Portugal. E que nele sobressai uma bandeira: S. Pedro, paragem obrigatória. Nesta visita, como sempre, já refastelado de maravilhas e pronto para mais viagem a prece final: ai, que S. Pedro me valha!

Fotos: Antunes Amor (direitos reservados)
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