11 dezembro, 2009

Este fim-de-semana, o PASSEIO DE JORNALISTAS parte à descoberta de Santiago do Cacém

O Passeio de Jornalistas regressa a terras do Sul. Agora é Santiago do Cacém a ser alvo de uma incursão da "caravana" da Comunicação Social.

De Miróbriga à Abela, da lagoa de Santo André ao Cercal, mergulhar cores de Inverno a sul, com vagares para uma décima ou uma história, sôfregos dos sabores, dos montes ondulados, dos sons do montado, dos aromas do mar da vastidão do horizonte lá do alto do Castelo...



Um fim de semana de aventuras a sul, na costa alentejana. Nem as zebras e os flamingos vão faltar. Noites e amanheceres de beira de mar, incursões por cenários de Roma, diálogos com saberes rurais, a visão de um moinho, a intromissão numa antiga taberna, a subida ao Castelo, a memória dos Caminhos de Santiago...

Entre observações de paisagem e palavras que contam sonhos, projectos e bloqueios, restará tempo para vislumbrar antigas artes ou restar apenas à conversa. Quem sabe, lembrando uma história de Manuel da Fonseca ou uma música de Chainho.

Roteiro de Viagem e mais indicações de percurso e visita aqui.

09 novembro, 2009

Alguém que me ajude, não estou a perceber nada! Ou talvez esteja...

Há uns meses, o Governo (anterior, mas presidido pelo mesmo Primeiro Ministro deste) deu à luz um ordenamento turístico. E multiplicou-se em justificações da criação de cinco Entidades Regionais de Turismo e de mais uns quantos Pólos de Desenvolvimento Turístico.

Agora, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N) e a Estrutura de Missão do Douro estão a avaliar a possibilidade de criar centros de informação turística mais modernos.
Desculpem, não ouvi bem. Fazem favor de repetir?

Quer dizer: primeiro criam estruturas regionais específicas para o sector do Turismo, depois vem uma CCR dizer que está a estudar modelos de "centros de informação turística". Afinal, quantas estruturas estão, ao mesmo tempo, a estudar as mesmas coisas?
Em sobreposição? À vez?

Decidam-se! E já que não sobra coragem para assumir uma efectiva Regionalização - optando por uma regionalização encapotada e não sujeita à consulta dos cidadãos - ao menos não criem organismos sobrepostos, atropelando-se para fazer as mesmas coisas!

Quase dá para desconfiar que só não há Regionalização porque... assim os cidadãos não têm que se pronunciar sobre quem se aboleta com os cargos destas múltiplas estruturas regionais: em duplicado (ou triplicado) podem proliferar gabinetes e satisfazer clientelas necessitadas de uns empregozinhos.

Pagam os do costume, ou seja... nós!


*Publicado na Coluna de Opinião da revista Café Portugal

29 julho, 2009

Antigos ofícios e artes em Castro Marim

Fazer uma pausa na praia, em busca de outras paisagens de Algarve. Altura ou a Praia Verde para trás, em direcção à aventura pelas Aldeias de Castro Marim. Por entre paisagens e rostos, mãos que ainda sabem velhas artes que estão a desaparecer.


Será que é verdade que quem faz um cesto faz um cento? As mãos parecem ir já sozinhas...
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Do linho ainda há quem o saiba e lhe conheça segredos de semear, espadelar e tecer...
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Rostos marcados pelo tempo e pela vida, guardiões de antigos saberes e técnicas...
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E uma pontinha de vaidade... quando se sabe bater o o ferro e de um sopro moldar-lhe formas.
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E até apetece continuar a viagem, em busca de histórias e vidas.


Fotos: Antunes Amor (direitos reservados)

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24 julho, 2009

A culpa é do Facebook. recordações de uma navegação de lancha entre as Flores e o Corvo

A net tem destas coisas...
No meio de uma imensidão de pedidos de conexão no Facebook (e alguns têm de ser recusados por ofensivos, reprováveis ou desinteressantes...) surgiu um que tinha qualquer coisa de familiar. Seria a imagem do Barco? Seria a denominação Netos de José Augusto?

Ora eu conheci um Mestre José Augusto, senhor de artes de navegação entre a Ilha das Flores e o Corvo. E uma olhada pelos contactos daquele "perfil" revelou-me um rosto de confiança inabalável: um grande profissional de rádio dos Açores, o António Sousa.

Mesmo assim, ainda questionei os "Netos" acerca de quem eram. A resposta veio de pronto:
Este era um barco que fazia a ligação entre a ilha das Flores e a ilha do Corvo. Durante muitos anos José augusto foi o senhor das ligações entre as duas ilhas. Os netos que continuaram com o negócio quiseram homenageá-lo na nova embarcação.
O barco opera agora na ilha de S. Miguel, com pequenos cruzeiros.
A minha resposta foi imediata:
Já desconfiava que falavam do Mestre Augusto da Lancha.
Conheci, viajei, compartilhei mesmo com a vintena de companheiros da comunicação social que - já lá vão uns anos - levei ao Corvo.
E lembro uma exclamação que ouvi à chegada:
- Vierem de barco? Agora já há avião...
Ou.. a "burrice" daqueles continentais que tinham preferido viajar das Lajes das Flores para o Corvo na Lancha de Mestre Augusto...

Porque eles eram completamente burros.
Ao invés do avião, optaram por tactear os recortes da ilha das Flores com Mestre Augusto ao leme, na contemplação de baías e falésias. E depois, quando quase circundada a ilha se atreveram a mar largo e fundo, tiveram escolta de golfinhos até ao Corvo.

Saída das Lajes das Flores.
A Lancha encosta no cais do Corvo.
Mestre Augusto dirige a amarração
.
O reboliço era total, com fotógrafos e operadores de imagem correndo de uma borda à outra do convés à cata do melhor ângulo - o Victor Bandarra TVI é que me podia arranjar algumas imagens da travessia... ele ou os homens da IRIS (uma produtora de São Miguel que assegurava a captação de imagens para aquele canal de televisão).

Nesta excitação toda... já estava o Corvo à vista e iniciava-se a a manobra de aproximação. Ainda mal o pé em terra, e veio o tal comentário disparado do grupo de corvinos que "em cima do cais" espreitava a cambada de "doidos" do continente com manias de navegação de lancha...

Foram dias inesquecíveis. Os jornalistas tiveram de ficar espalhados por diversas casas a da ilha... que a pequena pensão não tinha capacidade para tão súbita procura. Houve quem fosse para casa do carteiro, para casa do médico...
Eu, como organizador do Passeio, fiquei na pensão. E lá tive de compartilhar o quarto com o José Quitério.
Mulher com ilha em fundo...

Penso que nenhum de quantos viveram essa aventura a irá esquecer. E quando chegou o "Serão Corvino" e as vozes se encontraram com as violas descobrimos que a "Saudade" (que já ouvíramos cantada nas outras ilhas) ganha sentidos quase cortante no Corvo.

Daí a uns anos regressaria eu ao Corvo para experimentar a emoção de uma emissão de rádio em directo a partir da mais pequena parcela de terra dos Açores.
Na altura, uma proeza de telecomunicações, possível pelo empenho dos homens da Portugal Telecom e dos meus companheiros da RDP Açores.

Uma cavaqueira de fim de tarde interrompida pelo fotógrafo...
Quem ainda se deve recordar é o Nuno Ferreira (nesses tempos jornalista do "Público" e agora peregrinando com o seu Portugal a Pé) que eu levei comigo "à boleia".

Tempos em que ainda me era permitido trabalhar na Rádio Pública...


Imagens do
Passeio de Jornalistas
no Corvo, 1993
Fotos: Antunes Amor (direitos reservados)
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2008, de novo o PASSEIO DE JORNALISTAS nos Açores

21 julho, 2009

Num voo de Açor, sobrevoando as Atlânticas ilhas...

Passear os Açores é ter sempre mar por perto... mesmo quando as navegações são por terra.

Na sua mais recente surtida pelas ilhas, o Passeio de Jornalistas pisou o Faial, o Pico, São Jorge e a ilha Terceira. E muitas das vistas e paisagens acabaram capturadas em imagens de relato e registo fotográfico.

Como estas, da Ana Rojas, que vale a pena agora passear num dos seus Albuns das Galerias Escrita Com Luz.


Café Portugal - PASSEIO DE JORNALISTAS nos AçoresCafé Portugal - PASSEIO DE JORNALISTAS nos AçoresCafé Portugal - PASSEIO DE JORNALISTAS nos AçoresCafé Portugal - PASSEIO DE JORNALISTAS nos Açores

Olhando a Horta, avistando o Pico, quase como quem espreita as vinhas que nascem da rocha, numa vertigem de fajãs ou num balcão com vista para a ilha...

Nos Açores com o PASSEIO DE JORNALISTAS

18 julho, 2009

Apeteceram as terras de Viseu

Por terras de Viseu anda o Passeio de Jornalistas: uma vintena de profissionais da Comunicação(nacionais e estrangeiros)em mais uma jornada de descoberta, em mais uma etapa de aventura país adentro.


Silgueiros, Póvoa Dão, Alcafache, Vila Meã são, neste sábado, os pontos de passagem obrigatória de uma acção que busca paisagens e sons, não recusa um prato da nossa cozinhe velha, gosta de se deslumbrar com um sorriso e... dá tudo por uma boa história.

E mesmo que as entidades a quem devia competir a Promoção Turística nunca reparem em nós... havemos de continuar a viajar o país e a disso fazer eco das mais desvairadas formas, dos mais diferenciados meis.

Apenas porque gostamos e queremos.

Roteiro de Viagem e demais indicações de percurso e visita aqui.

14 julho, 2009

O Setembro das Festas era um sonho de papel?

Será interessante seguir o modo como os Blogues de Campo Maior (e são bastantes) se vão posicionar um relação às revelações que se anunciam num conjunto de trabalhos que a revista Café Portugal prometeu sobre o futuro das Festas do Povo de Campo Maior.


Para abrir o apetite, a série abre com uma visão global do impasse actual, pelos olhos de diversos intervenientes locais.

Valerá a pena ficarmos todos atentos.

09 julho, 2009

Em direcção à Beira Alta... até Viseu!

Passeio de Jornalistas: 17, 18 e 19 de Julho


Agora, vamos em direcção à Beira Alta, cruzamos as portadas da Catedral e do Museu Grão Vasco, passeamos o Fontelo, trepamos o Monte de Santa Luzia, o Picoto ou a Senhora do Crasto, passeamos Silgueiros, experimentamos as Termas de Alcafache...

E, sem desprezar morcelas e chouriças, provamos a vitelinha, o cabrito, o arroz de carqueja ou o polvo, brindamos com um tinto do Dão, rematamos com umas castanhas de ovos...

Se apetecesse o namoro, haviamos de oferecer aquelas flores de papel com promessas em verso. E, pelas bandas da Feira, um pote de barro negro ou um bordado de Tibaldinho.

Daqui a uma semana... a caminho de Viseu! Sempre com uma música em fundo e histórias de ver e contar.

08 julho, 2009

A caminho de Viseu... vai o "Passeio de Jornalistas"!

Canções Infantis em Português

Indo eu, indo eu,
a caminho de Viseu...


Apeteceu esta toada de jogo e traquinice de infância para celebrar a partida à descoberta de Viseu.


Ainda eu não suspeitava Viseu e já a canção ouvia...

Normal que a escolha agora para celebrar mais esta incursão do Passeio de Jornalistas. Não serei original... muito mais gente a usou a propósito de tudo e de nada que com Viseu tivesse a ver. Mas... isso também não é coisa que me tire o sono.

E 17, 18 e 19 de Julho ficam como dias escolhidos para a aventura nas terras que se reivindicam "de Viriato".

02 julho, 2009

Ministro dá a Cara em defesa do Teatro Popular

O Governo assume a defesa de uma das formas mais genuínas de Teatro Popular.

O Ministro Manuel Pinho não hesitou, na Assembleia da República, em afirmar (do modo mais entusiástico e vibrante) o seu apoio aos Caretos de Podence.

Numa sentida homenagem a uma das mais genuínas formas de arte popular, o ministro que detém a tutela do Turismo não se poupou a esforços para exemplificar alguns dos gestos mais característicos e sugestivos de uma manifestação cultural cujas origens se perdem na memória dos tempos.

Lamenta-se apenas que a actuação de Manuel Pinho tenha sido coartada pelo Regimento da Assembleia da República que não prevê a possibilidade de “chocalhar as moças” dentro do hemiciclo.

Tudo leva a crer que o próximo Entrudo de Podence venha a contar com alguns reforços de peso porque, a acreditar no que hoje se testemunhou em São Bento, além do ministro, marcarão presença nas festas daquela aldeia do Concelho de Macedo de Cavaleiros alguns membros do seu Gabinete e do seu quadro de acessores.

Um esforço meritória para garantir que o Portugal profundo e genuíno constitua, cada vez mais, uma “Marca” do Produto Turístico Português.

E… ingredientes bastantes para garantir o êxito antecipado do próximo Entrudo de Podence.

25 junho, 2009

Interrogar o Futuro em Castro Marim

Pelas bandas do sul, com o Passeio de Jornalistas, andou Santos Mota. E a viagem se fez relato e reportagem....


Nas paginas de "O Escanção", a história de uma incursão por Castro Marim, à vista do Guadiana, com sabores e paisagens para sorver devagar. Aqui.

PASSEIO DE JORNALISTAS em Castro Marim

22 junho, 2009

Crise trava «resorts de pulseira» no Alentejo? Abençoada crise!

  • Como, porquê e com que intenções, deixaram morrer (mataram?) as “Festas do Povo (Festas dos Artistas) de Campo Maior. Mas será que elas estão mesmo mortas? Ou, depois deste longo hiato, um ano destes… os pandeiros e as “saias” vão puxar para a dança os dedos que sabem “torcer papel”, fazer nascer uma flor ou “enramar” uma rua?


  • Não há pachorra para este Alentejo morno (morto?) que nos querem vender, repleto de cenários de “resorts” que (excepto os seus promotores, obviamente) ninguém quer, na beira de uma água litoral ou interior, seja na Costa Alentejana ou nas margens de um Guadiana e Degebe que estenderam braços e fôlegos até se fazerem Bacia de Alqueva.


  • A crise está aí. Há hotéis no Algarve que não renovam contratos a prazo ou esquecem os prazos dos salários. E o Senhor Ministro da Economia e o Senhor Secretário de Estado do Turismo fazem de conta que não dão por nada, inebriados por auto intitulados “Projectos de Interesse Nacional”(???) que mais não são que modo de vender lotes de terreno, vivendas e outros produtos afins do sector da “imobiliária turística”, ramo subsidiário da construção civil, que nada tem a ver com a Indústria do Turismo.


  • É legítimo o anseio de qualquer um à sua segunda, terceira, quarta, etc. habitaçãozinha. Mas, por favor, não chamem a isso Turismo - a expressão “turismo residencial”, de tão inapropriada, desajustada e desadequada ao que se pretende encobrir com ela, chega a ser obscena!


  • Nós não merecemos isto. O futuro do país, as suas novas gerações, não merece(m) isto!
Excerto de um editorial da Revista Café Portugal
que pode ler na íntegra aqui

05 junho, 2009

Um tirador de cortiça, um queijo de São Jorge, umas vistas da Gardunha, a arte de fazer um cesto, um moinho de maré...

Newslleter nº nº 7 – 4 a 10 de Junho de 2009

Cortiça - Um contrato entre gerações

Junho leva para o sobral um frenesim de trabalho. Com os dias quentes inicia-se o «descortiçamento» do sobreiro. Uma boa cortiça, só ao fim de 40 anos. Quem lança à terra a promessa de sobreiro, faz um legado de valor à geração seguinte.

Açores – São Jorge através do queijo

Num início de manhã propomo-nos percorrer a Rota do Queijo da ilha de São Jorge. Um convite para conhecer um produto de Denominação de Origem Protegida, logo identificado com o arquipélago Atlântico.

O dia-a-dia nos «novos» moinhos de maré

Uma ida a dois moinhos de maré no Tejo e estuário do Sado. Uma viagem de descoberta pela vida e dinâmica destas estruturas engenhosas.

Aventura no Fundão –Portos de abrigo

«Da serra da Gardunha à Cova da Beira», deu-se o mote e fez-se o Passeio. Houve aldeias serranas para conhecer, rostos revelados, paisagens descobertas.

Pastorícia - Em cerca de 20 anos a actividade pode terminar

Tradição e sustento milenar, a pastorícia carece de reconhecimento e de incentivos. O projecto PASTOMED revelou uma realidade perturbante: o desprestígio da profissão não atrai jovens. Em cerca de 20 anos a actividade pode terminar.


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30 maio, 2009

Troca-troca da véspera... prato de sustância ao almoço!

E o ar de contentamento (quase felicidade) com que nos servem um crime fresquinho, à hora de almoço?

A notícia vinha da madrugada. Mas, para ser convenientemente degustada, precisava de umas imagens no local e de umas testemunhas oculares (desta vez, pelo menos uma ou duas ate tinham óculos!).

Passemos à Sorte Grande das televisões naquele princípio de tarde. A SIC abriu com isso, as outras não reparei. Uma história curta e de fácil entendimento:

Uma cáfila de amantes do Jogo da Bolha reuniu-se em conclave para umas compras e vendas. À socapa – como resulta da ilegalidade de um negócio que dá para limpar tudo o que seja dinheiro sujo (da droga à prostituição, das armas até aos, ainda, mais desprezíveis tráficos).

Gente fina, uns 700 mânfios, se calhar… alguns acima de toda a suspeita.

Estavam eles no troca-troca, entram mais 3 do mesmo jaez, dizem que são polícias e “está tudo preso!”.

Nestes casos, a consciência pesada até dá asas às pernas. Cada um pira-se como pode, os polícias de brincar sacam mais de um milhão de euros e desaparecem sem esperar que cheguem os polícias a sério.

O interessante deste caso… é que não há caso: nenhum dos cidadãos aliviados dos seus euros vai apresentar queixa (se calhar ainda teria de explicar de onde veio o dinheiro que voou).

Longe de aplicar a máxima ladrão que rouba a ladrão tem 100 anos de perdão, a SIC lá encontrou matéria para abrir o noticiário das 13h00...!

O país segue dentro de momentos.