À chegada ao Faial, o tempo não prometia. E cumpriu…
O primeiro dia passou-se quase todo em circuito de autocarro, mas deu para espreitar praticamente todas as freguesias. Sempre através do vidro, que a chuva miudinha e persistente não permitia grandes atrevimentos… Mas estava lá tudo: as pachorrentas vaquinhas, os vários tons de verde e o contorno do mar a acompanhar-nos no percurso da estrada.
Não faltou a visita aos Capelinhos, para ver o que resta do conhecido vulcão… mas à distância. É que até Junho decorrem as obras do novo centro de interpretação do vulcão, impedindo os visitantes de se aproximarem do farol.
De regresso à Horta, apercebemo-nos num curto passeio porque é que os responsáveis locais querem apostar nas actividades náuticas. Os iates e veleiros ancorados eram de arregalar os olhos e de deixar roído de inveja o mais desprendido dos seres.
Tempo de pausa no Peter’s para saborear o ex-libris da ilha, o gin, apreciar o cosmopolitismo patente nos rostos de muitas nacionalidades, bandeirolas e objectos trazidos de todo o mundo para este conhecido bar, que acolhe no piso superior uma magnífica colecção de “scrimshaw” (gravações em dentes de cachalote). José Azevedo, bisneto do fundador, até tem medo de a avaliar.
“O Mundo é feito de 70 por cento de gin, o restante é água tónica”, alerta-se no bar.
Do Peter’s “navegámos” até à Pousada de Santa Cruz, a poucos metros, num forte magnificamente restaurado, que acolheu estes cansados “marinheiros” e os encantou com uma deslumbrante vista sobre o porto.
Texto e Fotos: Alexandre R. de Almeida e Raquel C. do Rio Roteiro de Viagem da Aventura Açores
1 comentário:
Uauuuu... e uma enorme vontade de voltar aos Açores :)))
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