“Mergulhamos” a pé na cidade e assim pudemos ver de perto os seus pormenores. Primeiro, a vista lá de cima, livre de nuvens e acompanhada de vaquinhas a pastar. Depois, descemos às entranhas do Faial: suas casinhas seculares geminadas e bem pintadas, a calçada escura de basalto com detalhes em branco: um farol, uma cruz, um farol, uma cruz...
As cores vivas dos frutos expostos no Mercado Municipal, o sabor marcante dos queijos, o aroma peculiar dos vinhos.
No Museu da Horta, descobrimos a preciosa arte de um antigo açoriano, Euclides Rosa, que retratava o quotidiano por meio de miniaturas construídas com um material extraído do interior dos ramos da figueira. Miniaturas que percorreram o mundo em exposições e que hoje matam a curiosidade dos turistas que visitam a ilha.
Mas o grande chamariz do Faial é um bar: o Peter Sport Café, o café de fachada azul, um dos mais famosos do mundo. Não é a cerveja, nem a decoração em estilo pub que distinguem esse espaço. São dois outros ingredientes: a simpatia do proprietário José Henrique, que, aliás, deve ter herdado do pai José Azevedo, e, depois, o primeiro piso da casa, que reúne uma colecção incrível de pinturas em dente de cachalote, verdadeiras relíquias.
Texto: Patrícia Jota (Brasil) / Fotos: Ana Rojas (Brasil) / © (Direitos Reservados)
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