Conheci-o, já lá vão mais de trinta anos, numa Luanda a um mês da Independência. Eu, um jovem repórter do “Século” (tinha 21 anos), ele mais experiente e caldeado nas lides jornalísticas.
Depois disso fomo-nos cruzando, na vida, nas viagens, no projecto que levou a Iniciação ao Jornalismo às escolas Secundárias (com o Afonso Praça, o Carneiro Jacinto ou o José Leite Pereira). no Sindicato dos Jornalistas…
Entre figurões da “Informação” autoconvencidos do seu estrelato fátuo, o Cáceres permanecia afával, acessível, inteiro, rigoroso e disponível para entregas, afectos e desafios. E é essa a imagem que dele quero guardar.
PS - Com a vindima que ceifa os jornalistas na casa dos cinquenta e tantos, nunca percebi como é que, numa profissão destas, a idade da reforma poderá ser aos 65. Só se for para não pagar a quase ninguém… e embolsar o valor dos descontos.
1 comentário:
O tipo que nos chama lá de cima, é injusto! Chama os bons e deixa cá a mediocridade.
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