19 outubro, 2008

Namorar o Alentejo, na beira do Grande Lago...

Café Portugal - AlquevaPortel, Amieira, aldeia de Alqueva.Antes tinha ficado Monsaraz. Não longe a Barragem do Alvito e a Vidigueira com a frágil Vila de Frades. Por Moura, até Barrancos. E, logo do outro lado da fronteira, Encinasola.

Pode ser um sonho de investimento turístico que signifique desenvolvimento local e razão para a gente nova não abalar para um qualquer subúrbio.

Se os megalómanos projectos não deitarem tudo a perder com o seu turismo de “brincar às aldeias de fingir” para vender a ingleses viajando por desfastio. Confundindo Turismo com “imobiliária Turística” - que é mais uma área do departamento do cimento armado, subsecção de casas de férias e afins. Que não cria empregos nem desenvolvimento. Nem pode ser pólo de coisa nenhuma. A não ser para os “patos bravos”, mesmo que com significativos interesses bolsistas.
E que apenas vão significar a expulsão dos alentejanos e arredar definitivo da agricultura que era a principal motivação da ambição local em relação ao “Grande Lago”. Café Portugal - O sapateiro de Portel

Rememos contra a maré. E acreditemos na capacidade de sonhar. Porque a nossa Alma não está à venda, com o Mercado em baixa e a especulação imobiliária a dar os resultados que estamos a ver (que vamos ter de pagar!).

Café Portugal - O mel da AmieiraPS. – Não esquecer o Coral de Santo Aleixo da Restauração, o presunto de Safara, o mel da Amieira e o vinho de Pias. E reincidir sempre na “miga gata de bacalhau”. Que o sol… já o estamos a vender na Amareleja.

Mais SaboresFotos: Antunes Amor (direitos reservados)
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3 comentários:

Anónimo disse...

então e para quando Bragança? Fica o convite, de uma colega....

Unknown disse...

Registamos o convite com agrado.

Mas tudo depende sempre de um conjunto de condições imprescindíveis que é preciso criar.
Vamos a ver se elas se conjugam...

Aí por perto, já percorremos Moncorvo e as Terras de Miranda.

Cumprimentos
RDJ

meldevespas disse...

Do alto dos meus 40 anos já vi esta terra transformar-se em água, e confesso que os primeiros anos foram duros. não que a beleza não seja atroz, tanta água.....tanto azul...mas fiquei decepada de searas e vinhas e torrões de terra seca que me enchiam a alma de alentejo, do meu alentejo. agora já me apaixonei por estes novos campos de água, e tenho medo, tal como diz o texto, que venham uns quantos (poucos) iluminados, mexer no que é nosso e quebrar o encanto destas paragens.
voltem sempre
http://meldevespas.blogs.sapo.pt/