| Respirar fundo, encher os pulmões e olhar à volta... |
| | E o Douro Magnífico, entre serranias esculpidas de socalcos. |
| | As margens talhadas no xisto... |
| | Apetece beber o rio, beber o sol, beber o vinho, fino, do Porto, generoso. |
| | entre pipas, entre nectares... |
| | A construção da barragem empurrou-o para a outra margem e obrigou-o à ponte. |
| | | | | | Apenas, navegar entre margens... rio abaixo. |
| | Onde as varandas se abrem, |
| | e o ferro forjado, quase balcão de observação e avistamento. |
| | Quando já se anunciam aços de macerar mostos, |
| | nos socalcos das encostas, |
| | as folhas fazem-se cobre, quase vermelhas de sol.
Com acenos de vento e promessas de bom vinho. |
| | Fotos: MLPS (direitos reservados) Clique sobre elas para ampliar |
| Pela beira do rio, até São João da Pesqueira. E depois, trepar a São Salvador do Mundo. |
| | Lá em baixo, a barragem da Valeira. |
| | Mas... o que é que estes estão a fazer??? Psst! Psst! A paisagem é para o outro lado! |
| | ou mirando-se no líquido espelho. |
| | Na obscuridade da cave, na autoridade daqueles toneis, |
| | É a Ferradosa. Aqui já correu comboio. |
| | Passa. Não passa! Vai bater! |
| | E... afinal, eram dois: um por cima do outro. |
| | | | Há-de aparecer cais ou ancoradouro.. e havemos de pôr pé em terra lá mais adiante. |
| | o xisto é parede de casa, |
| | Em ruas para sorver devagar. |
| | e se pressentem metálicas pisas da uva, |
| | | | | + sobre o PASSEIO DE JORNALISTAS em São João da Pesqueira |
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1 comentário:
Portugal Profundo - Portugal Moderno: Não é uma dicotomia mas sim as duas faces da mesma moeda. Fotografias da nossa terra e da nossa gente que valem por mil comentários. João Simões
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