Suportada por Castpost Agora os nomes que martelam o sono, * * * * * ao céu camponês da minha infância [devo] esse princípio de paixão que me leva a procurar nas palavras o rumor do mundo. * * * * * Acordar, ser na manhã de Abril * * * * * gosto das palavras que sabem a terra, a água, aos frutos de fogo do verão, aos barcos no vento; gosto das palavras lisas como seixos, rugosas como pão de centeio. Palavras que cheiram a feno e a poeira, a barro e a limão, a resina e a sol. | |
Imagens retiradas da página
da Fundação Eugénio de Andrade
EUGÉNIO DE ANDRADE
[Póvoa da Atalaia/Fundão, 1923 - Porto, 2005]
2 comentários:
É sempre muito bom, ouvir Eugénio de Andrade. A Poesia é a forma mais sublime de dizer as coisas.
e como ele sabia cantar as coisas genuinamente essenciais da vida...
Fui este ano a Alcongosta, ao festival da cereja. Um festival da natureza em todo o seu esplendor...
Um abraço
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