No meio da Serra da Gardunha, percorrendo as suas curvas e contra-curvas, descobre-se Janeiro de Cima.
Esta aldeia portuguesa, próxima do rio Zêzere, desperta a nossa atenção logo pelo aspecto exterior das suas casas.
A sua arquitectura tradicional (a usufruir de um bem sucedido esforço de preservação e recuperação) fascina o mais citadino - habituado a construções em massa, de cimento.
Aqui, as casas são construídas com placas de xisto e seixos do Zêzere. O efeito final, lindíssimo, só mesmo indo até lá para ver...
Mas a aldeia não é só isso. Ainda tem gente e uma das suas mais antigas tradições continua presente e bem viva:
Ali, na Casa das Tecedeiras, os teares ainda tecem. Pode-se aproveitar para ver e até para experimentar esta antiga arte. Podem ser comprados artigos saído do tear, como aqueles cachecóis, de vários padrões, “nascidos” fio-a-fio de uma antiga prática que se tem vindo a perder com os tempos.
A gastronomia não podia ser mais interessante. No restaurante Fiado, recentemente inaugurado, o moderno confunde-se com os sabores antigos e é possível saborear os maranhos ou aquele cozinho servido dentro de um pão.
A não perder, o bar Passadiço, para provar os licores tradicionais ou a aguardente de mel.
Hei-de voltar um dia destes... para melhor me entranhar naqueles costumes e poder desfrutar de uma daquelas casas de xisto, classificadas como Turismo em Espaço Rural. |
1 comentário:
Uma aldeia lindissima, que eu não me canso de lá ir, seja de inverno ou de verão.
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