É preciso fazer algo para que se possa criticar… e isso , “o fazer” é um privilégio da Fernanda , a coordenadora do rancho folclórico de Castelo de Vide, uma jovem engenheira que com alma e emoção nos soube presentear ao jantar, na “Casa do Parque”, não só com várias actuações de danças e cantares do grupo para o qual soube cativar o marido, a sogra, o cunhado, a mãe… como ainda explicou o significado de cada traje, as diferenças sociais, as dificuldades do desenvolvimento humano em terras pobres e agrestes, os sonhos e lutas das gerações anteriores...
A minha homenagem vai também para as mulheres que fazem os enchidos na unidade de transformação “os Beloteiros” - em Arronches - um exemplo de empreendedorismo que quer conquistar a Europa – são anónimas, porque várias, mas lá estavam a um sábado, com prejuízo das suas famílias, para nos mostrar como se fazem os chouriços e as farinheiras de qualidade.
A minha estima igualmente para todas as cozinheiras que se esmeraram na confecção de todas as refeições que nos foram oferecidas nos diversos locais, pelo seu esmero e capacidade em mostrar-nos a gastronomia típica – muitas vezes excessiva para o meu estômago já habituado a quantidades menores e sabores menos apurados.
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