Ernesto Vaz, arqueólogo, conhece os segredos da terra e vai publicar em breve o ”Guia de Castros e Berrões”(do lado português e espanhol). | IR PARA O PRINCÍPIO |
Foi incansável - deixou a sua actividade bancária para estudar arqueologia, uma apetência que lhe vinha de criança – na explicação, vivida, de todos os pormenores da cidade num belo passeio pelo Centro Histórico de Miranda do Douro e ainda ás aldeias de Picote, Fonte da Aldeia, Palaçoulo (até um arqueiro pré-histórico foi descobrir numa pedra, de uma forma que só os mais atentos vêem).
O seu zelo foi notável, fornecendo-nos antecipadamente e em cada momento, uma nota escrita alusiva ao pormenor que se propunha explicar.
Levou-nos ao Museu da Terra de Miranda – uma raridade, onde se podem ver artefactos e memórias de uma vivência de séculos, cuidadosamente organizado pelo Dr António Rodrigues Mourinho. |
Que não poupou a nossa ignorância em relação à “capa das honras”, um capote que integra a indumentária mirandeza etnográfica e que actualmente também o Presidente da Câmara usa para receber pessoas importantes. É um sinal de deferência para com o visitante. Com António Maria Mourinho visitámos a catedral e admirámos o seu retábulo, único no mundo. |
E com Ernesto Vaz... até ficamos a saber o que eram “cachorros”, (suportes em pedra, para colocar flores lateralmente às janelas) esculpidos.
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