"São Pedro do Corval é uma aldeia com vidas feitas de barro, mas que começam a perder-se para outros ofícios mais rentáveis. Dez horas de trabalho diário para viver do barro. Oleiro desde os 14 anos, Rui Santos passou a infância a brincar com a matéria-prima que dá origem a peças únicas, características da decoração alentejana. (...)"
O Passeio de Jornalistas andou por lá. Agora, na revista Café Portugal, a Sara Pelicano conta as mãos, as artes e as vidas.
A ler aqui.
1 comentário:
É triste a constatação de que parece irreversível a extinção de quase todas estas artes da terra!
Na minha longa experiência de convívio com estes artistas, de norte a sul do país, primeiro como coleccionador, depois como galerista e actualmente como divulgador e promotor na web através do site UpArt, essa experiência, dizia, confirma a ideia de que praticamente nenhum dos artistas mais conhecidos tem herdeiros interessados em dar seguimento à tradição familiar.
Ora essa perda, só quem não vê para além do que lhe está à frente dos olhos, é que não percebe o quão enorme ela é!
Como é evidente que não há, da parte das instituições oficiais, quaisquer medidas ou acções que contrariem este estado de coisas, é igualmente evidente que não falta quem ande a beneficiar do erário público sem cumprir minimamente com as obrigações que lhe são exigidas!
Isso tem um nome: começa por i e acaba em a! Pelo meio tem as letras n-c-o-m-p-e-t-e-n-c-i!...
José Carlos Soares http://upart.wordpress.com/
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