23 agosto, 2006

PASSEIO DE JORNALISTAS
ao barrocal e à serra algarvia (12)

E “porque de livro fechado
não sai letrado”...

IR PARA O PRINCÍPIO


PASSEIO DE JORNALISTAS -Almoço no Moiras EncantadasO Passeio de Jornalistas estava quase a chegar ao fim. Paderne era o último ponto da visita. O almoço no "Moiras Encantadas" marcava as despedidas. Com provérbios, trava-línguas, acordeãos e outros ricos sabores locais...

“Os Provérbios estão Vivos em Portugal” é o título de uma obra quePASSEIO DE JORNALISTAS - Ruivinho Brasão reúne mais de 6 mil provérbios, e resultou de um trabalho de recolha em terras de Paderne. José Ruivinho Brasão - homem de saber que gosta de investigar a riqueza cultural linguística - aproveitou o momento para nos apresentar o seu livro seu livro (fez mesmo algumas vendas!!!) e para revelar que outros estão não forja para dar a conhecer o resultado de outros trabalhos de pesquisa.

Com ele vieram as “Moças nagragadas”, um grupo de Paderne que foi buscar o nome a uma expressão que consagra a rebeldia das PASSEIO DE JORNALISTAS - Moças nagragadasraparigas quando infringiam regras familiares. Como, por exemplo, se elas faltavam à hora de jantar haveriam de ouvir: “Onde andou, sua nagragada!” - seria mais ou menos esta a ilustração do sentido da palavra.
PASSEIO DE JORNALISTAS - Moças nagragadasNa verdade, este grupo de mulheres, experientes, deu-nos a conhecer “trava-línguas”, provérbios, lenga-lengas, e canções populares. Trajando num estilo anos 30 - uma indumentária cuidadosamente estudada por Esmeralda Brazão, também integrante do grupo.

Um trio de jovens (Ricardo, João e Nelson) tocadores de acordeão, titulares de várias distinções e vencedores de vários concursos e PASSEIO DE JORNALISTAS - Acordeãooutro títulos competitivos, mostraram que a música tradicional instrumental se vai recriando com novos arranjos, novas formações e novas formas de estar.

Foi um momento cultural particularmente bonito, no restaurante de PASSEIO DE JORNALISTAS - Moças nagragadasRogélio Guerridas, também muito sugestivo e de comida de qualidade.
Espero que este exemplo (inclusive de levar a música local a acompanhar almoços e jantares de gente de fora que visita aquele Algarve diferente) possa intensificar-se e faça “costume” nos demais.

PS: Naturalmente que estas são notas pessoais.
Existe vasta informação documentada que as entidades oficiais, nomeadamente a Região de Turismo, colocam à disposição.

Fotos: Antunes Amor (direitos reservados)


1 comentário:

Rita Contreiras disse...

Ainda conhecerei Portugal e toda a sua riqueza cultural. Abraço.