A ideia, simples, nasceu quase por brincadeira... como às vezes nascem as coisas sérias.
Já lá vai um bom par de anos, estávamos no Festival Nacional de Gastronomia e provávamos umas alheiros de Moncorvo.
Aí saltou um desafio paro os jornalistas: Vocês comem as alheiras aqui mas não vão à minha terra prová-las. Era o desabafo, sentido, de quem se habituou a que as terras do interior fossem ficando ausentes das rotas da chamada Grande Comunicação Social .
O desafio não ficou sem resposta. Foi apenas o tempo de concitar algumas boas vontades... e de assegurar um grupo (interessante e interessado) de jornalistas. A Rodoviária Nacional disse sim, a Câmara Municipal de Moncorvo montou a operoçõo de recepção. E (em Abril de 1988) um grupo de cerco de 20 jornalistas rumava até àquelas terras nordestinos. Para um fim de semana de descoberto e de embevecimento!
Quase sem que se desse por isso, acabava de nascer uma iniciativa que se foi revelando actuante e necessária. Até se transformar na única acção que (de uma forma continuada) fazia a promoção turística das terras do interior. Até se converter (para muitas das terras que foram visitadas) na quase exclusiva possibilidade de acesso o um tão grande número de profissionais da Comunicação Social.
De dois em dois meses, convidávamos companheiros nossos de diversos Órgãos da Comunicação Social... para connosco sairem estrado fora... ao encontro do vida que se constrói longe dos grandes centros de decisão político e económico. De dois em dois meses, descobríamos uma terra ou uma região, saboreávamos-lhe a gastronomia. os sonhos, as apostas de futuro. Era o tempo dos encontros (e dos reencontros) à volta um copo de vinho. Como quem troca dois dedos de conversa. com o ar natural e simples das realidades vividas, dos anseias de progresso, das histórias para ver e sentir, dos projectos, dos desesperos e dos sonhos...
Estamos de regresso!
Em Novembro, o PASSEIO DE JORNALISTAS está de novo na estrada!
2 comentários:
parabéns
Orlando, sabem-nos bem essas palavras do outro lado do mar.
temos de voltar à Baía...
RDJ.
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