27 maio, 2007

As Festas são do Povo! (2)

A Rua da Soalheira

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Meses a fio, noites conversadas e cantadas, pétala a pétala... Ainda há avós que conseguem trazer as netas e mãos de menina aprendem as flores, por entre o irrequieto das brincadeiras e... como se fôra uma brincadeira.
CAFÉ PORTUGAL - Campo Maior (Rua da Soalheira)

CAFÉ PORTUGAL - Campo Maior (Rua da Soalheira)

Podia ser em tanto sítio, com qualquer "cabeça de rua" mas apetecem-me as memórias da rua da Soalheira, das "velhas" da Soalheira. E os ditos, as brejeirices e as traquinices, enquanto cortam o papel, forram o arame ou fazem o cordão. Ali onde toda a gente se conhece e a rua é quase um corredor entre uma e outra casa, com conversa de janela para janela, de portada para portada...


É preciso trepar ladeira acima, até à beira do castelo, mas depois vale a pena. Lá a Festa não é tão rica, as casas não ostentam pátios interiores com as charretes ou antigos artefactos de cobre. Poderá até ser mais ingénua, mais naif... Mas não há noite da Festa que eu não passe pela Soalheira - passo por todas as ruas, mas tenho de ir lá sempre acima, cumprimentar.

E desta vez não quebrei a regra!
CAFÉ PORTUGAL - Campo Maior (Rua da Soalheira)


1 comentário:

Barão da Tróia II disse...

Uma festa digna de visiata, boa semana