
Sevilha...
Foto: Antunes Amor
Nas mesas cá dentro ou na esplanada... cruzam-se paisagens, rostos, artes, sabores e projectos de viagem pelos mares da lusofonia. Entre convites e vontades, a disponibilidade para sair por aí em busca de um sorriso, de um passeio, de uma aventura...
De êxito, podemos falar... a propósito do PASSEIO DE JORNALISTAS. Um êxito, em grande parte, construído pelo empenhamento de mais de duas dezenas e meia de companheiros da Comunicação Social que integraram as nossas caravanas de fruição e de descoberto: gente atenta, passível de sedução e de deslumbramento, capaz de ver e, sobretudo, de contar!
Moncorvo, Moura, Idanha-a-Nova, Fronteira, Gouveia, Campo Maior, Figueira de Castelo Rodrigo, Vila do Bispo, Elvas, Crato, Portalegre, Oliveira do Hospital, Ponle da Barca, Sines, Arganil, Vila Nova de Poiares, Paredes de Coura, as terras do Alto Tâmega ou do Marão, foram algumas dos paragens onde aportou o PASSEIO DE JORNALISTAS. Que... esteve também na EXPO de Sevilha, percorreu todas as ilhas dos Açores e visitou Mlrandela, Castelo de Vide, Serpa, Vila Nova de Foz Coa, Monchique, Covilhã, Águeda, etc. etc.
A festa do oitavo aniversário foi na ilha de Santa Maria (já a do 6º tinha sido no Corvo). Depois, foi este interregno. Que acaba agora com a nossa surtida à Peneda, ao Soajo e ao Lindoso..
E o ano que aí vem, está recheado de surpresas...
Como prometido será em Novembro.
Dia 11 (é uma sexta feira) saímos para estrada a caminho da Peneda. A partida é de Lisboa mas faremos uma paragem no Porto se houver solicitações nesse sentido.
À tardinha já estaremos na Senhora da Peneda, bem no coração do Parque Nacional Peneda-Gerez, para assentar arraiais na belíssima (e recente) unidade hoteleira local.
No sábado, manhã cedo, sairemos para Lamas de Mouro e partiremos à descoberta dos caminhos da Peneda que integram o concelho de Melgaço. Com uma surtida a Castro Laboreiro para lhe ver castelo e vistas e para um almoço retemperador - a jornada promete ser rica e intensa...
Á tarde rumaremos a Sul, para o Mezio, para as bandas de Arcos de Valdevez... com tempo para calcorrear a aldeia do Soajo e calmas para o jantar.
Nestes fim de semana, de horizontes largos e cores fortes, havemos de reencontrar as brandas, as amarelas e os espigueiros. E fica combinado o almoço de domingo no Lindoso, já no concelho de Ponte da Barca.
Depois disso, com muita pena será o regresso a penates.
Por pouco tempo. Porque, em Janeiro, já estaremos no Norte Alentejano, numa surtida por outro Parque Natural: o de São Mamede - que Inverno é tempo de matança de porco, as castanhas apetecem e o vinho é para provar...
Estamos de regresso!
Em Novembro, o PASSEIO DE JORNALISTAS está de novo na estrada!
Permitam-me que os incomode para falar de uma coisa que sei... e gosto! Permitam-me até que fale de gozo e de prazer. Neste caso, feitos passeios e história desses passeios. Que... de tal se trata: falo do Passeio de Jornalistas.
Nasceu quase por brincadeira... como às vezes nascem as coisas sérias! Depois transformou-se numa das mais importantes acções de promoção do Turismo Interno: pela capacidade que demonstrou de concitar as atenções dos profissionais da Comunicação Social, pelo que representou de espaço e tempo mobilizados no universo dos Média, pelo que significou de atenção às terras e às gentes normalmente arredadas das rotas da chamada
Grande Informação.
Suscitar a deslocação de uma vintena e meia de jornalistas a um qualquer complexo turístico algarvio é coisa fácil. Fazê-los deslumbrar com a paisagem de Barca de Alva, a posta mirandesa, o modo de matar o porco em Fronteira ou a arte da pesca na Costa Vicentina... isso já não é corriqueiro: exige jornalistas que conservem a capacidade de se deslumbrar, jornalistas que conservem a capacidade de ver e de... contar!
Esse foi o trunfo do Passeio de Jornalistas . Acabámos' por reunir alguns dos melhores' profissionais da Comunicação Social deste país. Com eles partimos estrada fora, de dois em dois meses, rumo a uma qualquer terra, rumo a muitas histórias... e a muitas páginas para as relatar!
Foram oito anos de viagens (entre 1988 e 1996). E o hiato, que desde então se verificou na sua organização, veio comprovar que nada mais existia de semelhante àquela realização. Com uma ponta de (merecido) orgulho escrevíamos já há 10 anos:
“se alguém pretender criar qualquer coisa que parecida seja, que o faça. Se for capaz... e conseguir!”
Os tempos deram-nos razão. E, todos estes anos transcorridos – como ninguém mais avançou – eis-nos de novo de regresso a esse desafio de passear, de conviver e de contar os Passeios.