Entre margens de Alvito e Alqueva...
Com sons de filarmónica e modas dos corais, trepar o Castelo de Portel, voar horizontes do alto de São Bartolomeu do Outeiro, passear montes e aldeias, provar os enchidos, os queijos, o vinho, o azeite e o mel.
Nas mesas cá dentro ou na esplanada... cruzam-se paisagens, rostos, artes, sabores e projectos de viagem pelos mares da lusofonia. Entre convites e vontades, a disponibilidade para sair por aí em busca de um sorriso, de um passeio, de uma aventura...
28 novembro, 2006
Entre margens de Alvito e Alqueva...
18 novembro, 2006
De regresso ao Alentejo...
PASSEIO DE JORNALISTAS vai a Portel
09 novembro, 2006
A Propósito da "Vergonha do Património"
Em 1979 cheguei pela primeira vez a uma vila da Beira Baixa e na altura chocou-me ver a beleza do granito rebocada, asfixiada... porque, diziam as pessoas, a pedra à mostra lembrava tempos de dificuldades e havia que mostrar que esse passado estava longe. |
- Veja o comentário de João Dias
07 novembro, 2006
As aldeias, o xisto, as casas,
os que lá vivem, os que lá passam...
Merecem, por certo, juntamente com a qualidade indiscutível dos seus produtos e da genuína beleza dos seus lugares, destaque e visita.
Mas genuína merecia ser também a reabilitação do seu património habitacional e a revitalização do suporte económico fundamental, que julgo ser ainda a produção agrícola.
Somos conquistados pela beleza doce do imaginário que sobre nós actua ao percorrermos estes lugares.
As nossas muitas carências afectivas, provocadas pela vida urbana, encontram aqui uma pretensa salvação: este reencontro com a Mãe Natureza de que andamos apartados há muito... Mas, e há sempre um mas, não passam de sentimentos passageiros, rápidamente dissipados quando nos deparamos com a nossa incapacidade de renunciar a alguns vícios urbanos adquiridos há já algumas gerações.
Quem poderá dar vida real a estes lugares são os seus filhos aqueles que nela encontram raízes de identidade. É com esses que a verdadeira reabilitação terá sucesso e para esses se deverá criar riqueza - para que não partam e (os que já partiram) retornem, não só na velhice...!!! - e incentivos para um repovoamento com a prata da casa.
O turismo é sem duvida uma fonte de rendimento. Mas não deverá ser a única, porque tem um caracter sazonal e esporádico - funcionando muito por modas... e a sobrevivência das comunidades não pode depender delas.
Quando se fala de recuperação do património habitacional doméstico, o assunto torna-se mais complexo por interferir directamente com um mundo privado do indivíduo e com a sua estrutura social e familiar mais íntima.
A casa, tal como as coisas, não existe por si, existe para servir o homens e é por este criada: um objectos inanimado que só ganha vida pela acção de quem a utiliza, a habita e diariamente lhe imprime alma e transformação.
Colocar nestas recuperações a pedra de Xisto (matéria prima utilizada no sistema construtivo cultural) à vista - quando outrora os seus construtores se empenharam em recobri-la com argamassas pintadas de branco, com um sentido estético de mais valia (só não o fazia aquele que, por menos posses, para isso não tinha capacidade econômica) - náo nos levará ao engano acerca da imagem do passado destas aldeias??? Será licito retirarmos os rebocos, as pinturas e os revestimentos das nossas casas de alvenaria de tijolo estruturadas pelos pórticos de betão?
Na realidade, não parece pretender-se repor a verdadeira imagem mas actuar de uma forma comercial , na tentativa de criação da uma marca facilmente reconhecível e identificadora de um produto que se quer vendável, Mas apenas com dois ou três quartos... não será esta uma actuação fora de escala?
Ora, parece-me de certa forma perverso este pretexto para retirar actuações genuínas dos seu moradores actuais, criticáveis por certo, mas sem dúvida verdadeiras e capazes de fazer reconhecer a realidade deste presente - que um dia será passado - que tem tanto direito de fazer parte da nossa história como o de qualquer outra geração.
Fotos: Antunes Amor (direitos reservados) Clique sobre elas para ampliar
- Leia a resposta do antropólogo Luís Filipe Maçarico
03 novembro, 2006
FUNDÃO:
Muito mais do que "Terra da Cereja"
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02 novembro, 2006
Vinho e Turismo no Fundão (3)
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construção entre os séculos VII e VIII, verdadeiro monumento ao vinho que se encontra muito bem preservado, tal como está a suceder no âmbito do projecto Aldeias Históricas de Portugal. | ||
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impenderam no passado e as que prosseguem no presente) continue a agradar a pobres e a ricos que a ela tenham acesso. | ||
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01 novembro, 2006
Vinho e Turismo no Fundão (2)
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vantajosos, como resulta da qualidade dos vinhos que bebemos às refeições. | ||||
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com apreciável volume e persistência longa, a justificarem que o vinho do Fundão acompanhará, com as iguarias regionais bem confeccionadas, o engrandecimento turístico que se observa no concelho. | ||||
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