E o ar de contentamento (quase felicidade) com que nos servem um crime fresquinho, à hora de almoço? A notícia vinha da madrugada. Mas, para ser convenientemente degustada, precisava de umas imagens no local e de umas testemunhas oculares (desta vez, pelo menos uma ou duas ate tinham óculos!). Passemos à Sorte Grande das televisões naquele princípio de tarde. A SIC abriu com isso, as outras não reparei. Uma história curta e de fácil entendimento: Uma cáfila de amantes do Jogo da Bolha reuniu-se em conclave para umas compras e vendas. À socapa – como resulta da ilegalidade de um negócio que dá para limpar tudo o que seja dinheiro sujo (da droga à prostituição, das armas até aos, ainda, mais desprezíveis tráficos). Gente fina, uns 700 mânfios, se calhar… alguns acima de toda a suspeita. Estavam eles no troca-troca, entram mais 3 do mesmo jaez, dizem que são polícias e “está tudo preso!”. Nestes casos, a consciência pesada até dá asas às pernas. Cada um pira-se como pode, os polícias de brincar sacam mais de um milhão de euros e desaparecem sem esperar que cheguem os polícias a sério. O interessante deste caso… é que não há caso: nenhum dos cidadãos aliviados dos seus euros vai apresentar queixa (se calhar ainda teria de explicar de onde veio o dinheiro que voou). Longe de aplicar a máxima ladrão que rouba a ladrão tem 100 anos de perdão, a SIC lá encontrou matéria para abrir o noticiário das 13h00...! O país segue dentro de momentos. | |
Nas mesas cá dentro ou na esplanada... cruzam-se paisagens, rostos, artes, sabores e projectos de viagem pelos mares da lusofonia. Entre convites e vontades, a disponibilidade para sair por aí em busca de um sorriso, de um passeio, de uma aventura...
30 maio, 2009
Troca-troca da véspera... prato de sustância ao almoço!
25 maio, 2009
Mãos de barro no Corval...
Saído da terra, contém todas as formas que hão-de revelar-se com o “sopro da vida” de mãos e de dedos. É o barro! |
Patalim pode ser nome de olaria... mas é, sobretudo, designação de extirpe de oleiros, qualificativo de mãos e artes. |
Quando os dedos percorrem o barro e lhe dão forma e sentido... |
E o barro se faz prato, travessa, bilha, galheteiro... |
Passado o afago dos dedos, inventadas as formas... é aqui que o barro se veste de cores: E mãos de mulher... |
Traço a traço, cor a cor, forma a forma... é o mergulho nas memórias que dos árabes vieram à mistura com geometrias e jogos. |
Ou quase só... umas flores. Ramo de mão cheia, viçoso e acabado de trazer do campo, ao centro. E corolas outras, esvoaçando em volta. |
Tudo em tons quentes de Alentejo. | |
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Nas calmas do Verão, há-de valer o barro. |
Junto à boca do antigo forno (que técnicas mais recentes converteram em elemento decorativo) alinham-se peças à espera de quem por elas se apaixone e... as queira levar consigo. |
Porque é isso a vida do barro e... | |
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Rui Santos, 31 anos de idade, oleiro desde os 14… |
Palavras de Filomena Afonso para umas belíssimas imagens de Zé Mendes |
Passeio de Jornalistas nas margens do Grande Lago |
15 maio, 2009
Jornalistas à descoberta de Trancoso
Desta vez o Passeio de Jornalistas desafia para uma incursão a Trancoso.
Não fazemos profecias (não temos os dons do mestre Sapateiro Bandarra, natural daquelas terras) mas prometemos um fim de semana de magníficas paisagens, com um riquíssimo património histórico e uma sedutora moldura gastronómica.
15/16/17 - Maio - 2009
PASSEIO DE JORNALISTAS em Trancoso |