31 julho, 2006

Rui Dias José, em entrevista à Epicur

Rui Dias José - entrevista à EPICUR


O Portugal turístico terá futuro?
Ou somos uma reserva de sol
com mão de obra barata?

Três páginas de respostas
às perguntas de Eduardo Miragaia.

E sobre viagens e passeios,
diz Rui Dias José:

É claro que se não esquecem
paisagens e sabores...
mas são os rostos que permanecem.





Para ler na íntegra

30 julho, 2006

PASSEIO DE JORNALISTAS
ao barrocal e à serra algarvia (8)

Querença, uma aldeia bem alta,
um tabuleiro florido,
ao sabor da hortelã...

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(Clique nas fotografias para alargar)

A recepção na “Quinta dos Valados”- um espaço de turismo habitação, um recanto típico algarvio, explorado por um casal, ele francês, ela francesa mas de origem portuguesa - foi especial pela sua singularidade...

Logo à entrada, sobre uma mesa coberta com uma toalha bordada, cestos típicos da zona prenchidos com fatias de pão local, enqunto o afavel Prseidente da Junta nos servia copos de àgua fresca enriquecida.
Esta ideia do enriquecimento da água - nas palavras de quem a tinha preparado - foi-nos explicada como inspirada numa visita ao Centro Budista. O segredo era fácil... à água tinha sido adicionado limáo e hortelã e a mistura tinha sido adocicada. Era servida acompanhada de pão de limão e nozes.

À nossa espera também um duo de acordeonistas que nos acompanharam até à beira da piscina da quinta, onde se fez o jantar.

Finalmente conheçemos as irmãs Faísca de quem tanto tinhamos ouvido falar em Salir. Já idosas, fazem bonecos, sabem da cozinha algarvia, bordam, cantam... Ali mesmo, ao jantar, deram-nos o som de velhos cantos e lengalengas.

Uma refeição feita de receitas antigas e de novos sabores. Ficaram-me na memória os chícharos, a deliciosa sobremesa de figo e a torta de alfarroba.



Fotos: Antunes Amor (direitos reservados)

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24 julho, 2006

PASSEIO DE JORNALISTAS
ao barrocal e à serra algarvia (7)

Ai os saltos altos…
precisamos de chinelos…
onde estão os chineses?

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Os meus sapatinhos de corda, de salto cunha, fizeram-me bolhas… já estava desabituada de percursos a pé, longos – tenho a consciência que são saudáveis, mas ai… (aqui) deviam-nos ter avisado – e já tínhamos percorrido Alte. Enfim, neste meu espírito de tudo ver, lá fui com os demais. Havia outras situações difíceis. E para meu espanto aqui não encontrei sequer umas havaianas, nem uma loja de chineses…

O polo museológico de Salir está bonito, tem uma arquitectura original, um espólio interessante e bem cuidado.
Situa-se mesmo por cima do local onde as escavações encontraram muitos objectos reveladores da passagem de outras civilizações e de outros povos.

Fotos: Antunes Amor (direitos reservados)

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21 julho, 2006

Contra a desertificação marchar, marchar. E acima de tudo resistir.


No número 58 da Epicur, que agora chegou às bancas, Eduardo Miragaia partilha sentimentos e sensações do Passeio de Jornalistas ao Barrocal e à Serra Algarvia.

Para aguçar o interesse pelos "prazeres privados e virtudes públicas" que são território (moldura e cenário) daquela revista, dê uma espreitadela neste "Ir ao Algarve sem ir".

20 julho, 2006

PASSEIO DE JORNALISTAS
ao barrocal e à serra algarvia (6)

Salir, terra de muitos e pequenos
povoados que veneram os valores da
Espiga e olham a Rocha da Pena....

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A presidente da Junta de Salir, Piedade Carrasquinho, desvendou-nos uma uma sala cheia de prémios e distinções pela Festa da Espiga que se organiza anualmente (no ano que vem terá a 40ª edição) a 25 de Maio, congregando esforços e energias dos habitantes e comerciantes locais.

Espectacular a exposição que estava patente Posto de Turismo: em miniatura uma representação da vida e costumes da região, recriando o ambiente do cortejo etnográfico que nesse dia festivo acontece.

Lá estão representados os homens e as mulheres serranas - na lavoura, na cozedura do pão, na apanha da azeitona, na ceifa, na feitura do carvão - tudo aquilo saído das mãos das irmãs Faísca.

Na Igreja de Salir, que tem São Sebastão por orago, o Pároco local mostrou-nos a Bula Papal - uma relíquia, foi como a qualificou - um pergaminho quinhentista onde são concedidos privilégios á Confraria do Santíssimo Sacramento.

Em Salir, freguesia de grande área e muitos (e pequenos) aglomerados populacionais, predomina a agricultura e a desertificação é uma constante: na Fornalha vivem apenas três casais, nos Barrigões só já resta um morador…

Fotos: Antunes Amor (direitos reservados)

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19 julho, 2006

PASSEIO DE JORNALISTAS
ao barrocal e à serra algarvia (5)

Folclore da Serra do Caldeirão,
um esforço comunitário e familiar.

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A visita a Salir começou com um almoço.Não faltou a brejeirice natural do corridinho e baile mandado do Grupo Folclórico Serra do Caldeirão. Uma teimosia de mais de cem elementos, agrupando vários núcleos familiares de um povoado, Cortelha, que o Sidónio, o coordenador, tão bem explicou. Do pormenor dos trajes e costumes até aos traços de uma cultura ancestral que o tempo não logrou esboroar.

As mais de duas dezenas de turistas estrangeiros que almoçavam na ”Adega da Nave” - compartilhando fortuitamente aquele espaço com os jornalistas - estavam visivelmente surpreendidos e agradados com esta manifestação cultural genuína.
Presentes no repasto, além do representante do presidente da Câmare Loulé, esteve a presidente da Junta de Salir, uma advogada e a primeira mulher a conquistar a presidência naquela vila serrana do Algarve.
A refeição propriamente dita foi constituída por uns bem típico galo guisado e javali estufado. Mas logo a abrir tinha aparecido um muito agradável xerém (ou xarém) - umas papas de milho com ameijoas. E não faltaram os doces tradicionais de amendoa e alfarroba.

Fotos: Antunes Amor
(direitos reservados)

17 julho, 2006

Fundão, logo a seguir das férias...

Fundão: à sombra da Estrela e da Gardunha...
E a próxima surtida.
Já está em preparação.
Para acontecer logo a seguir a este período estival de férias.
Aguardem as novidades.