Miranda do Douro: gastronomia genuína e invulgar… mas tão longe. | IR PARA O PRINCÍPIO |
O caminho é longo até Miranda do Douro - dá para admirar a beleza dos socalcos das vinhas, uma obra de arte que o homem esculpiu na terra - mas são precisas novas vias que encurtem esta distância que nos separa tanto uns dos outros… e não nos deixa ver com mais frequência as amendoeiras em flor, uma “sorte que tivemos”...
Aguardava-nos um belíssimo jantar, no restaurante da Balbina, com as boas vindas em “mirandês” pelo presidente da Câmara Municipal, Rodrigo Martins. Lá estava António Afonso, presidente da Região de Turismo do Nordeste Transmontano e outros responsáveis pelo município que nos fizeram saborerar especialidades únicas. Os rins de vitela, os pombos estufados e a original salada de merujes, foram iguarias incomuns que continuam a fazer jus aos méritos da D. Balbina – sempre presente e preocupada com o bem estar de cada um – que os escritos e prémios de várias entidades e órgãos de comunicação social, espalhados pelas paredes, comprovam.
Continuo, no entanto, a achar que não é necessário tanta quantidade de comida, quer na travessa, quer às doses…