| Uma vindima de azulejos | IR PARA O PRINCÍPIO |
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Nas mesas cá dentro ou na esplanada... cruzam-se paisagens, rostos, artes, sabores e projectos de viagem pelos mares da lusofonia. Entre convites e vontades, a disponibilidade para sair por aí em busca de um sorriso, de um passeio, de uma aventura...
| Uma vindima de azulejos | IR PARA O PRINCÍPIO |
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| Se a ASAE fosse a Madrid... | |
Não resistimos a recuperar um excerto de uma Comunicação apresentada no Congresso das Açordas (Portel, 2 de Março de 2007). | |
| Vem tudo a propósito: | |
![]() | (...) Já repararam que sempre que nos vêm com modas novas e restrições é invocada a saúde pública? E que há uns, não sei se sonhadores se papalvos, que embandeiram em arco e vão de olhos fechados nessa onda do colectivo saudável. Lembram-se quando, muito preocupada com o nosso bem estar e a nossa boa forma física, a Dinamarca propôs a pasteurização das massas queijeiras. O que eu li por aí de aplauso a uma medida que ia matar germens, combater infecções e trazer saúde a rodos. Ingénuos, não perceberam que a indústria de laticínios dinamarquesa pressionava esta medida, não por estar preocupada com a qualidade de vida de cidadãos e consumidores mas, apenas, porque através da pasteurização conseguia quase anular as características distintivas dos diversos queijos. E depois de serem todos idênticos, eles até podiam fazer Queijo da Serra, Serpa, Ilha: passava a ser uma questão de alquimia e de rotulação. Como diria o meu amigo José Quitério: já ando a ficar um bocado farto dessa história da saúde publica. Que para tudo dá... mas só para alguns serve! E também não percebi com que direito me querem obrigar à força a ser saudável. Deixem-me com as açordas, não me obriguem a espargos de lata e não me retirem do mercado as mação com bicho. Que eu tenho medo é das outras, tão bonitas, tão calibradas, tão quimicamente tratadas. tão... De tão asséptica que querem pôr a vida, o que é que irão proibir a seguir? (...) |
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| Um almoço bem conversado... | IR PARA O PRINCÍPIO |
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| A luz dos tempos | Ir para o princípio |
Os que têm a mercê de conhecerem os méritos do Douro para o lazer adivinham que não será difícil vender o destino – e fazer dinheiro, que é o que se faz no litoral, nas grandes urbes, e ganhar os tempos modernos, com o seu valor acrescentado em qualidade de vida. E as gentes do interior também desejam que o reconhecimento do que fazem se traduza em valor, logo na conta bancária.
Pensa-se isto e há um jovem que nos recebe na sua enoteca, um investimento que além dos objectivos empresariais, pode valorizar a produção regional, dá-la a conhecer aos visitantes, levá-la mais longe. Mas a noite que nos acompanha nos difíceis caminhos para um autocarro permanece velada nas instalações que nos acolhem na Quinta da Avessada.
É um dos tais paradoxos destas terras – se a burocracia não fosse uma mancha permanente em tudo quanto quer mexer. Resolvida a teia de ali fazer chegar a luz, pago o contrato, passaram seis meses e são ainda os geradores que respondem, na medida do possível, às necessidades aligeiradas de alumiar o caminho. (Talvez ainda bem,
porque a obscuridade favoreceu visualmente tradicional a pisa da uva, os movimentos no lagar, e o cerimonial de uma prova de um espumante bruto da região, e de alguns portos e vinhos de mesa. Do bom ao muito bom, com as devidas explicações – para que os circuitos turísticos se não limitem às imperdíveis, sempre fascinantes, paisagens.)
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| Viaje por Alijó com o PASSEIO DE JORNALISTAS | |