|
Nas mesas cá dentro ou na esplanada... cruzam-se paisagens, rostos, artes, sabores e projectos de viagem pelos mares da lusofonia. Entre convites e vontades, a disponibilidade para sair por aí em busca de um sorriso, de um passeio, de uma aventura...
17 novembro, 2007
Se a ASAE fosse a Madrid...
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
20 comentários:
Gostei. Muito bem conseguido este post. Um abraço,
APC
Ora nem mais!
cumprimentos
Muito bom gosto. Tenho as melhores referências do botin.
Hei-de lá passar um dia destes.
Irra! Muito bem. E já está mais do que na altura de os fecharem a eles.
Caro Gonçalves:
Passe depressa antes que a ASAE vá até lá à procura de colheres de pau ou de facas com cabo de madeira...
Ainda por cima, os diversos assadores localizam-se em pontos que atrapanham a circulação dos "limpos" e dos "sujos"... E, quando fizeram a casa (no século XVII), não pensaram na questão das saídas de emergência. Para além de outras questões que não passariam desapercebidas aos olhos de lince dos nossos inspectores...
Em relação ao leitão propriamente dito... gostei. Mas continua a preferir o do "Vidal", na Aguada de Cima - quase às portas de Águeda. E insisto em acompanhá-lo com um tinto adstringente da Bairrada, dispensando essas modernice dos espumantes... por muito "Brutos" que sejam.
Concordo! Lá no meu buraco também se fala na ASAE...
Às vezes (muitas vezes) penso que estão sózinho no "mundo-do-contra-esta-bagunçada"...
Fico feliz saber que há Alguém que também está descontente.
Tal como eu!
Vamos lutar contra "isto"!
Um Abraço a todos.
camilo
Post bem conseguido e acutilante.
Parabéns!
Muito bom post, gostei!Talvez fosse melhor a ASAE ir mesmo a Madrid, assim fechavam mesmo a ASAE!
Boa.
amén.
Em "boa linguagem" de internauta: "LOL!!!"
Belo post.
Na minha adega (Catacumba)não entram eles (tenho lá aguardente da boa...).
Bravo! A grande diferença está aí espelhada. É uma questão de prioridades. Em Portugal entramos num café todo a brilhar, mas abrimos um jornal e vemos o autarca X absolvido, empresário Y com o processo arquivado. Em Espanha entramos num café que pode não estar reluzente, mas abre-se um jornal e vemos uma democracia que (com os seus trambulhões, como em todo o lado) lá vai funcionando
Amigo Antero,
Seria melhor que l� tivesse uma de bom calibre.
Por exemplo: de 9mmm.
(e com balas � descri�o).
camilo.
Isso è que era do best, pelo menos deixavam de nos chatear.
Bom fim de semana
E Viva Madrid!
Há-de ir à Pastelaria ler o texto que lá pus acerca dessa cidade e peras
http://wwwmeditacaonapastelaria.blogspot.com/search/label/Madrid
(não sei como pôr aqui o link directamente para o texto - suponho que não seja assim)
O que me chateia, mesmo, não é que a ASAE imponha as leis. O pior, mesmo, são as leis que a ASAE impõe, que parecem ter sido redigidas por paranóicos obsessivos e alucinados!
Parabéns por este post (OK, e pelos outros também;)!
José Amoreira
Se a ASAE fosse espanhola, os espanhóis não a fechavam, mas fechar-se-iam muitos "botecos" madrileños.
Julgo que o problema não reside propriamente na ASAE, mas sim, tal como o ljma já referiu, nos normativos que a ASAE tem que fazer cumprir.
Julgo que o papel dos Serviços de Saúde Pública e dos respectivos profissionais (Médicos de Saúde Pública - Autoridades de Saúde - e Técnicos de Saúde Ambiental ) seria de extrema importância para esbater o efeito "nefasto" da ASAE, se porventura apostassem na vigilância sanitária dos estabelecimentos do ramo alimentar.
Em função da reestruturação da Administração Pública, este será o caminho a trilhar.
1) Os espanhois têm trabalho desenvolvido na área dos Direitos do Consumidor há muito mais tempo (e com maior profundidade e eficácia) do que nós.
2) A congénere espanhola da ASAI desempenha um rigoroso papel de defesa da Saúde Pública.
3) Os Normativos Comunitários, que tanta gente invoca, aplicam-se tanto em Portugal como em Espanha.
4) Madrid tem dos mais antigos estabelecimentos de prazer gastronómico do Mundo. Lisboa matou-os e continua a matá-los. (Alguns dos "butecos" que refere têm mais passado, prestígio e história (e valor cultural) que muitos dos governos ou das instâncias comunitárias europeias.
5) Só se pode vender vinho a copo um Portugal porque os espanhóis impuseram uma ressalva à legislação comunitária para defesa da sua Sangria. Entre nós... já a então Inspecção das Actividades Económicas tinha morto as tabernas,barris, vinhos lotados de cada estabelecimento, etc. etc. etc.
6) Quando um serviço governamental ganha relevância como agência de imagem de um governo (para convencer a opinião pública que algo está a ser feito) confundem-se trilhos e caminhos e... levantam-se todas as suspeitas de contaminação entre rigor de actuação e manobra publicitária.
Nota Final: Valerá a a pena ler o que, em relação à proposta dinamarquesa de obrigatoriedade de pasteurização das massas queijeiras, escrevia neste blogue o Rui Dias José.
Enviar um comentário