Em honra das cozinhas e adegas | Ir para o princípio |
E ali os proprietários juntaram à função vitivinícola uma unidade hoteleira em que apenas se experimenta a amesendação de um almoço – sem muito de relevante, mas com um cabrito bastante agradável. E a prova de vinhos da casa, com um Magalhães – homenagem onomástica ao proprietário – de se lhe tirar o chapéu e que vai quase todo para palatos estrangeiros. Isto dito e feito sobre uma paisagem sem adjectivos.
E, já agora, uma nota para uma carne maronesa passada pela grelha com umas migas de batatas e grelos, coisa simples, regada com bom azeite da região. E a simplicidade é tudo, a grandeza dos bons produtos, o bom gosto da execução na pousada do Barão de Forrester.
Ainda poderá dizer-se que o turista nada tem para fazer? E a caça, e a pesca, e os grandes passeios campestres e as vindimas e as pisas do vinho na época própria? Ora toca a dar largas à imaginação: se calhar há muito para atrair turistas. Ou os viajantes são todos iguais aos que insistem nos algarves por esse mundo?
PS - | A dificuldade que foi, caramba, mobilizar uma bola de carne para regalar cá por Lisboa. À primeira manhã, logo em Alijó, um exemplar como que fazia as honras da casa. Mas não era para quaisquer dentes: 1ª, era feita de encomenda; 2ª, o recheio era bacon e fiambre, valha-nos tudo quanto a tradição exige!; 3º, na manhã seguinte, dominga-se. |
Fotos: Antunes Amor (direitos reservados) Clique sobre elas para ampliar | |
Sem comentários:
Enviar um comentário