26 fevereiro, 2007

Quase a escorregar para a Galiza.

Café Portugal - PASSEIO DE JORNALISTAS em MontalegreNo extremo Norte, quase a escorregar para a Galiza... e sempre com história de idas e vindas, de amores e comércios transfronteiriços.
As rotas do contrabando foram caminhos de sobrevivência de comunidades e manancial de histórias e cantos...
As aldeias decidiam quem "ias às sortes" e punham a salvo, do outro lado, os não eram para cumprir o serviço militar.

Tempos em que as "chegas de bois" não eram espectáculo de turista ou emigrante em férias mas desafio de força e virilidade do boi comunitário. Que tinha direito aos melhores lameiros.
Depois vieram "as limousines" e outras raças bárbaras, foram-se os braços de trabalho... e agora não há quem tome conta do "boi do povo".
Permanecem paisagens e ambientes quase sem mácula e uns quantos "irredutíveis" nas suas aldeias. Da espécie de Axterix, mas sem poção mágica... Há outras mezinhas... mas apesar do esforço do druída, não conseguiram interromper o ciclo da desertificação.

Para ir para Chaves até há pouco o melhor caminho era para Espanha. Pela Galiza se continua a ir para Ponte da Barca ou Melgaço. A cidade importante mais próxima está em Salamanca, Chega-se mais facilmente a Ourense que a Braga. E, por boas estradas, está-se em Vigo num instante...

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