01 abril, 2006

Retratos do PASSEIO DE JORNALISTAS
a Miranda do Douro (4)


Gaitas e gaiteiros, uma originalidade que merece ser “obrigatória” em todos os eventos e um ritual nos espaços de lazer.

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O jantar na “Balbina” foi acompanhado por um trio, comandado pelo Paulo Meirinhos dos Galandum Galundaina, gaista de foles, tambôr e caixa de guerra. Uma manifestação singular de música tradicional que nos refresca os sentidos já saturados de tantas músicas “pimbas” e sem conteúdo. Espantosa aquela sonoridade que se impunha também na discoteca local – uma particularidade agradável - e mais tarde numa actuação expectacular durante o nosso jantar no restaurante “Jordão”. Aí aconteceu mesmo o convívio entre o grupo dos jornalistas e um grupo de estudantes que celebrava um aniversário... e o ambiente chegou ao rubro, noite fora.

Defendo que os restaurantes e outros espaços de animação deviam gradualmente introduzir a música local, convidando os músicos locais, porque os turistas pretendem conhecer aquilo que é diferente e não aquilo que também já têm... e que (infelizmente) é a massificação.


Os pauliteiros, jovens e lindos – um esforço das comunidades locais e da própria câmara, está a fazer surgir novos grupos – estiveram connosco na Praça Central de Miranda e depois frente à Catedral. São de facto uma afirmação de diferença etnográfica de grande beleza.

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