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Julien Reynolds, o proprietário da Monte da Figueira de Cima, em Arronches, um elegante cidadão espanhol de origens portuguesa e inglesa, juntou a história e a cultura com o marketing na projecção do Clube
Glória Reynolds (que permite o acesso exclusivo a um vinho requintado do mesmo nome) numa referência que honra o nome da sua mãe.
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Na bela adega de asnas em madeira e gigantescas mesas em fatias brutas de xisto - a fazer inveja – erguem-se grandes tonéis de carvalho francês onde fermentam e se apuram os requintados vinhos. Nas paredes, fotografias a preto e branco de
Gloria Reynolds e seus antecedentes – uma violinista actualmente com 96 anos a quem Julien, diz dever-lhe o saber amar Portugal e sobretudo o Alentejo.
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A quinta é extensa. Avista-se o gado, manadas e rebanhos, e as vinhas estão bem tratadas.
Julien, que se divide entre Espanha e Inglaterra no comércio da pedra xistosa, transmite o alento e a energia de que afinal são possíveis em Portugal projectos interessantes.
O almoço foi nas sua quinta, depois de nos proporcionar uma tradicional matança de porco.
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Não faltou o cumprimento de exigências sanitárias e o veterinário a atestar a boa saúde do animal. Lá estavam, qual carimbo da minha infância de zona saloia(Mafra), os homens a segurarem o porco deitado, o facalhão que faz a sangria, a mulher com o alguidar de barro... e que deve mexer incessantemente o sangue para que não coagule.
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Foi um frugal almoço, com as sopas de cachola e cozido, as costeletas, as febras... o pão e a garrafa de azeite... E o Julien, qual senhor que já fez cinema, fazia questão de servir ele próprio, junto de cada convidado, o célebre vinho “Glória Reynolds”.
1 comentário:
Bem...talvez que estivesse tão ansiosa pelas novidades que li estes 3 apontamentos e, peço desculpa, soube-me a pouco. No entanto, parabéns.
Um abraço
teresa
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