Saído da terra, contém todas as formas que hão-de revelar-se com o “sopro da vida” de mãos e de dedos. É o barro! |
Patalim pode ser nome de olaria... mas é, sobretudo, designação de extirpe de oleiros, qualificativo de mãos e artes. |
Quando os dedos percorrem o barro e lhe dão forma e sentido... |
E o barro se faz prato, travessa, bilha, galheteiro... |
Passado o afago dos dedos, inventadas as formas... é aqui que o barro se veste de cores: E mãos de mulher... |
Traço a traço, cor a cor, forma a forma... é o mergulho nas memórias que dos árabes vieram à mistura com geometrias e jogos. |
Ou quase só... umas flores. Ramo de mão cheia, viçoso e acabado de trazer do campo, ao centro. E corolas outras, esvoaçando em volta. |
Tudo em tons quentes de Alentejo. | |
|
Nas calmas do Verão, há-de valer o barro. |
Junto à boca do antigo forno (que técnicas mais recentes converteram em elemento decorativo) alinham-se peças à espera de quem por elas se apaixone e... as queira levar consigo. |
Porque é isso a vida do barro e... | |
|
Rui Santos, 31 anos de idade, oleiro desde os 14… |
Palavras de Filomena Afonso para umas belíssimas imagens de Zé Mendes |
Passeio de Jornalistas nas margens do Grande Lago |
1 comentário:
bela reportagem, como sempre. Abraço
Luís
Enviar um comentário