Juliette Laurent conta, na edição de 22/04/2007 do "Carrefour Europe" (Deutsche Welle), a sua passagem pelas aldeias de Montalegre com o Passeio de Jornalistas.
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Nas mesas cá dentro ou na esplanada... cruzam-se paisagens, rostos, artes, sabores e projectos de viagem pelos mares da lusofonia. Entre convites e vontades, a disponibilidade para sair por aí em busca de um sorriso, de um passeio, de uma aventura...
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2 comentários:
Há que repensar seriamente a distribuição das gentes. Eis algo de grande interesse: campo fértil para muitas ideias e muitas asneiras!
Meu caro, o problema não se resolve com medidas de povoamento (como no tempo de D. Dinis) nem de colonização interna (como quis o ditador Salazar). Se em nome de uns cenários/quadros ditos de desenvolvimento económico se matou o país rural, como querem agora que viva lá gente?
Andaram a pagar subsídios para fazer baixar o número de activos na agricultura e agora admiram-se que os campos estejam desertos e ao abandono?
Comprar aldeias desertas para os turistas brincarem ao país real também não é solução... porque uma aldeia é mais do que amontoados de casas e uma aldeia transformada em resort já não é uma aldeia! mas apenas um conjunto de edificações por onde episodicamente passam os tais turistas. Sem alma, Sem vida própria.
Continuem a fechar escolas, postos de saúde e outros serviços de proximidade, destruam orgulhos da cultura local, nivelem hábitos e comportamentos, estandardizem modos de vida... e todos nós (acéfalos) estaremos finalmente em condições de compartilhar os amontoados de gavetas em que se arruma a mão de obra nos centros urbanos(?).
Esta política de confundir(?) progresso com o alastramento do betão deu os resultados que estão à vista. Mas não há problema... o lobby dos eucaliptos já encontrou solução: é só rever a o mapa da (REN) Reserva Ecológica Nacional e planta-se tudo com eucaliptos. Foi por isso que se planeou a tal fábrica (gigantesca/megalómana) na zona de Setubal quando se sabia que não existiam reservas de matéria-prima para ela laborar. Com uma generosa participação de fundos públicos e comunitários, a pretexto da criação de uns quantos lugares de trabalho. E lá vão agora crescer as áreas infestadas pelo eucalitros.
As aldeias do Interior???? Eles sabem lá onde fica isso?
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