Vestígio da presença almóada em Portugal, nos séculos XII e XIII, o Castelo de Paderne, está muito destruído.
No percurso de autocarro desde a estrada nacional até até às imediações do castelo tive a sensação da secura e da dureza da interioridade. O caminho é longo. Vêem-se os campos sem gente, claro! O meu país europeu a várias velocidades... e autoestrada logo ali ao lado!
Encerrado para uma intervenção que tardou muitos anos, o Castelo de Paderne foi aberto propositadamente para que o grupo de jornalistas o pudesse visitar.
As obras de recuperação actualmente em curso exigem cuidados especiais que os protejam de actos de vandalismo, como destacou Natércia Magalhães, técnica do IPAR, que acompanhada pelo arqueólogo Luís Campos nos guiou pelo interior da velha fortaleza almóada.

| Com eles descobrimos os trabalhos de escavação e os segredos da construção em taipa que está a ser usada nos trabalhos de recuperação.
As obras são lentas e morosas. Estão integradas num projecto de cooperação europeia da ordem dos 500 milhões de euros.
Explicam-nos que em Espanha o trabalho de recuperação e preservação dos vestígios da presença árabe na Península está bem mais avançada…
É sempre a mesma coisa...
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2 comentários:
Roteiros de memorias que a história não disse....Bom blog
sempre gratificante seguir as aventuras através daqui...
Abraços
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